terça-feira, 18 de dezembro de 2007

CASOS EM RIO PARDO - RS

Esta narrativa foi encaminhada pelo nosso colega de Porto Alegre Lizandro Trarbach, que localizou o e-mail através de um site de grupos sobre ufologia. São fragmentos de uma história de vida passada na cidade de Rio Pardo, meia hora de Santa Cruz do Sul. Rio Pardoalém de ser uma cidade histórica é rica em relatos que amaparições de vultos como homenzinhos, velhas que aparecem em janelas abertas nas noites quentes de verão e até mesmo luzes coloridas que sobrevoam os arrozais e o rio Jacui.
Acompanhe a narrativa da professora Gislani abaixo:
Sou leitora assídua da Revista UFO desde seu lançamento, mas isso tem uma razão de ser, lendo UFO, nas suas narrativas de avistamento de OVNIS, até abduções, foi que encontrei algumas respostas ao que acontecia comigo e com minha família, mas nem todas.Levei anos para ter coragem de expor esses fatos, mas se eles servirem para dar mais luz aos acobertametnos praticados pelos governos, eu já estou feliz. Uma coisa é certa: não estamos sós. Moravam meus pais e dois irmãos menores 1 ano e 2 anos respectivamente, na pequena vila de Rua Velha, interior da cidade de Rio Pardo, Rio Grande do Sul. Meu pai, hoje falecido, era agente da estação da Viação Férrea do Rio Grande do Sul, com ele trabalhavam o telegrafista senhor Ladário Azambuja e o senhor Dali, auxiliar, bem como o guarda-chaves de apelido Nêgo, eu nunca soube seu verdadeiro nome.
Todos com esposas e filhos. Isso significa que havia a estação férrea e mais três casas

, chalés, em que residiam os demais funcionários. Caminhava-se uns 2 km surgiam as seis casinhas de santa-fé, feitas de barro e taquara, eram dos moradores dali. Nisso se resumia a vila.Meu pai comprou um rádio à bateria, lá não havia luz, só lampião de querosene ou de acetileno, era nossa única luz. Todos os domingos à noite, ouvíamos o "Rodeio Coringa", eram músicas gauchescas com trovadores e todos da vila vinham sentar no pátio da minha casa ouvir as músicas e as trovas, única diversão daqueles pobres tão esquecidos naquele matão assombrador.De dia era normal, sol, alegria da criançada, eu, a maior com 9 anos, mas meus pais viviam cansados, pois as noites traziam preocupações...
...Outra noite nós a chamamos de "noite do terror". Naquela noite, todos os maridos estavam de serão para dar pasagem para o "trem especial", é quando viajam os altos escalões do governo. Ora, a estação era de pedra com apenas duas aberturas no alicerce que media mais ou menos vinte centímetros cada uma. Não tinha como ninguém, a não ser um rato ou cobra entrar nos alicerces da estação. Todas foram dormir no quarto da mãe na cama de casal e nós pequenos no quartão. Era a mãe, a Joana, a Brandina e a esposa do Dali. A Joana era irmã da Brandina, tinha uns dezesseis anos. Era uma moça solteira, honesta, bem caipirona, de família muito humilde.À meia noite e quinze, iniciou umas batidas debaixo da cama em que elas dormiam, eram cadenciadas e de onde o som saía, a pessoa que estava próxima ao local ficara dura e com os olhos parados, sem mover um músculo, a batida trocava de lugar, era outra que ficava na mesma situação. Minha mãe, muito cristã, rezava e pedia a Deus para afastar aquele horror dali, mas nada, as mulheres caíam duras. Foi aí que minha mãe teve a idéia de pedir à Joana para ir até a cozinha e ferver um chá para dar para elas. A Joana foi, mas voltou chorando dizendo que um homenzinho de mais ou menos 1 metro de altura a impedia de ultrapassar a porta.

A mãe perguntou como ele estava vestido, ela respondeu que ele usava algo semelhante a um terno marrom xadrez miudinho e um chapéu coco, parecia ser isso ela disse. Minha mãe continuava rezar e nada, as batidas continuavam. Daí, chamaram os maridos, após a passagem do trem especial, foram na cozinha nada viram, mas os desmaios continuavam e as batidas também. Quando o galo do nosso galinheiro deu a segunda cantada e a barra do dia surgiu, os ataques acabaram, as batidas também e de onde estavam ouviram um estrondo e um zumbido, na casa do telegrafista a uns mil metros da estação e tudo voltou ao normal. O que foi? Nunca ninguém soube.Minha mãe passou a noite com dor no dente e no ouvido, colocava pano quente, bochechava salmoura, pingava azeite morno no ouvido e nada. A dor não a deixava dormir. Lá pelas altas horas, ela sentiu que um homenzinho de terno marrom se aproximava de sua cama e com uns ferrinhos ele introduzia algo no seu ouvido e nos dentes, a dor era horrível. No outro dia, ao amanhecer, ela acordou e estava boa, mas ficou um pouco surda, passou uns dias que muito pouco ouvia.Esse fato não aconteceu em Rua Velha, mas na Vila Fortaleza onde meu pai era chefe da estação. Lá, era mais desertão ainda. Havia um morro bem distante da estação, eram 18 horas mais ou menos, estavam meu pai e minha mãe sentados no banco da plataforma admirando o pôr-do-sol que lá era lindo. Foi que de repente um objeto discóide girava sobre si mesmo no sentido anti-horário e dois descendo, primeiro lentamente, depois como se sugado por alguma coisa do solo ele despencou num estrondo fortíssimo, provocando um clarão. Mamãe falou que era como se o sol tivesse colidindo com o morro Fortaleza. Ficaram assustados, pois nunca viram tal fato, mas nunca foram até o morro ver o que se sucedeu, pois era longe e de difícil acesso e preferiram ficar calados para que não fossem chamados de loucos.O que posso afirmar é que até 8 anos atrás quando falei com alguns moradores de Rua Velha, eles falaram que a velha ainda visita as casas, que uma bola enorme de algodão corre pelos campos acompanhando quem passa por lá e desaparece como por encanto no pé de um coqueiro. Que luzes coloridas, semelhantes a balões anadam à noite por entre a vegetação, depois se unem no céu. Enfim, lá, nada mudou até nosso minúsculo homenzinho surge ás vezes. Esses fatos nós os vivemos de 1954 até 1961. Quando meu pai mudou para outra estação.

Gislani RitterProfessora - pedagoga

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