quarta-feira, 7 de abril de 2010

IPUAÇU - Um marco na ufologia Brasileira.


Bem, já li diversos textos sobre o encontro em Ipuaçu -SC.

Para mim foi uma viagem de muito aprendizado. Observar como tudo é feito por pessoas competentes e incansáveis. Assistir um ocaso de um povo humilde e simpático a beira de um mistério que certamente contagiou a todos. Assim a de tudo perceber qual o possível papel dos ufólogos e sua importância no mundo de hoje.
Ali estava um time de pesquisadores de alto gabarito, fazendo o máximo para levar a população espectadora algum tipo de alento em forma de informação.
Se eu tinha alguma dúvida sobre os agroglifos nos trigais de Ipuaçu essa se foi ao deparar com a situação verdadeira de uma cidade pequena, interiorana de um povo simples que de uma hora para outra passou a se tornar o polo do encontro do ser humano com o fantástico mundo dos "sinais",

Ali estava um time de pesquisadores de alto gabarito, fazendo o máximo para levar a população espectadora algum tipo de alento em forma de informação.

Se eu tinha alguma dúvida sobre os agroglifos nos trigais de Ipuaçu essa se foi ao deparar com a situação verdadeira de uma cidade pequena, interiorana de um povo simples que de uma hora para outra passou a se tornar o polo do encontro do ser humano com o fantástico mundo dos "sinais".
A viagem de Curitiba até Xanxerê foi a mais inusitada e pitoresca que já fiz. Acompanhado do inigualável Marco Antonio Petit, esmagado pelo cinto de segurança e muita bagagem nunca ouvi tantas histórias incríveis e singulares enquanto éramos conduzidos pelo nosso editor da Revista Ufo e sua fiel escudeira Gisele. Confesso que fiquei meio confuso hora que outra na cronologia dos fatos narrados pelo mestre Petit, mas alem de render muitas risadas também ja me serviu de uma aula rápida de como viver neste meio alucinado dos ufólogos. Sem falar nas informações contundentes a respeito do cenário ufológico brasileiro e mundial.


Uma verdadeira aula de como receber bem foi nos proporcionada pela Rádio Princesa de Xanxerê que junto às autoridades nos proporcionaram um belo almoço na chegada. Um exemplo a ser seguido sem dúvida.
Uma trupe de pesquisadores se reuniu ali. O coordenador da CBU - Comissão Brasileira de Ufólogos Fernando Ramalho acompanhava o Brigadeiro José Pereira na chegada antecipada a nossa. Logo nos reunimos a Toni Inajar, Rafael Cury e o incansável Ivo Dohl que mais tarde daria um show de palestra sobre as aparições dos sinais nos trigais de Ipuaçu.
Também, com a gente, juntou-se a senhora Ana Sharp – terapeuta, o secretário de Turismo de Peruíbe João Fioribeli Junior e uma turma de amigos da ufologia.


Num ambiente extremamente familiar, pois nasci em uma cidade semelhante a Ipuaçu, o I Encontro Nacional de Ufologia de Ipuaçu me pareceu uma quermesse ufológica, com direito a churrasco e porco no rolete ao meio dia. A maioria das pessoas se manteve no local, até mesmo porque choveu,acompnhando tudo até o final do evento. Mas com certeza absoluta a grande maioria estava literalmente fisgada com a gama de informações sobre o fenômeno Ufo.

O VERDADEIRO CÉU DE BRIGADEIRO



Coroando nosso incrível encontro o Brigadeiro José Pereira, ex-presidente da Infraero, com uma fala de aproximadamente 20 minutos e que nos lembrou da seriedade do assunto UFO e suas implicações. Ouvir afirmações e indagações de um homem que já esteve no comando militar do espaço aéreo brasileiro foi um momento singular. Um homem treinado a não falar sobre a invasão de nosso espaço aéreo por objetos não identificados durante anos, estava ali a afirmar nossas impotências diante deste fenômeno e que ele está aí cada dia mais sério e contundente.

Rafael Amorim e o Bigadeiro José Cralos Pereira

Para que todos possam saber mais o que ocorreu neste evento leiam a matéria do Antônio Fontenele abaixo.

Encontro Nacional de Ufologia em Ipuaçu mostra ao Brasil que o poder público pode apoiar a pesquisa ufológica



Por Antônio Fontenele, tradutor voluntário da Equipe UFO



O fenômeno dos agroglífos, agora no Brasil



Nas últimas décadas, estranhos desenhos geométricos começaram a aparecer nas plantações de trigo em todo o mundo, mas 90% dos surgimentos concentraram-se na Inglaterra, principalmente nas regiões vizinhas ao monumento de Stonehenge. Inicialmente, por suas formas simples e circulares, o fenômeno foi chamado de “círculos ingleses”. Porém, com o aparecimento de formas mais complexas e com um aumento gradual de ocorrências ao redor do mundo, uma nova terminologia foi adotada: agroglifos, ou seja, um desenho feito em plantação.

Após diversas pesquisas e estudos do fenômeno, ainda não se descobriu uma causa ou explicação natural para o mesmo, que desafia a ciência e, notadamente, sua respectiva vertente agrária, como a botânica, física, química e genética. Em alguns casos de agroglifos, testemunhas relataram o avistamento de objetos estranhos sobre os campos ou em suas imediações, antes ou depois do surgimento destas formas. Assim, naturalmente, pesquisadores do Fenômeno UFO passaram a afirmar que os agroglifos são criados por formas de vida inteligentes, extraterrestres.

No Brasil, um país riquíssimo em casuística ufológica, nunca havia sido relatado o aparecimento de um agroglifo, até que, entre 9 e 18 de novembro de 2008, na cidade de Ipuaçu, oeste Santa Catarina, agroglifos similares ao círculos ingleses surgiram no meio de plantações de trigo e triticale. Em 30 de outubro de 2009, quase um ano depois, um novo sinal surgiu na mesma cidade, mas desta vez com uma forma mais complexa, composta por triângulos e semicírculos.

Assim, para o esclarecimento geral da comunidade, local foi proposta, na época deste segundo aparecimento, a realização de um seminário sobre o assunto, que seria realizado em Ipuaçu e contaria com a presença de especialistas de todo o Brasil. Assim foi planejado e realizado o 1º Encontro Nacional de Ufologia Ipuaçu.



Coragem de encarar o fenômeno de frente



O 1º Encontro Nacional de Ufologia Ipuaçu foi promovido pela Prefeitura Municipal de Ipuaçu e pela Revista UFO, com o apoio do Instituto Galileu Galilei, do Sistema Princesa de Comunicações, do Núcleo de Pesquisas Ufológicas (NPU) e da Mythos Editora. Aconteceu em 27 de março no Clube Lageadense, na cidade, tendo início às 09h00 da manhã e sendo concluído às 19h00. Aproximadamente 300 pessoas lotaram o ginásio de esportes, entre moradores, agricultores, jovens, crianças, convidados e imprensa local e estadual, para prestigiar o evento e para informar-se sobre os agroglifos.

O evento foi aberto pelo prefeito Denilso Casal, cuja iniciativa e coragem devem ser destacadas, pois a abordagem pública da presença alienígena na Terra geralmente causa constrangimento à população, assim como ao meio político, mas não intimidou Casal, que pediu à UFO a realização do evento e foi atendido. Ouvindo o apelo de sua população, o prefeito reconheceu a seriedade dos fatos e relatos dos moradores, e foi em busca de respostas para o esclarecimento do fenômeno.

Após a composição da mesa por autoridades locais, regionais e estaduais, assim como pelos palestrantes, teve início o Encontro com a primeira palestra, proferida pelo ufólogo carioca Marcos Antônio Petit, co-editor da Revista UFO. O estudioso abordou os casos ufológicos clássicos, demonstrando principalmente às pessoas leigas no assunto que o Fenômeno UFO acontece a muito tempo e que sua fase moderna se iniciou em 1947, com o avistamento do piloto Kenneth Arnold (quando o termo disco voador foi criado) e com a queda de dois UFOs na região de Roswell, Novo México, Estados Unidos. Petit também falou sobre o acobertamento da fenomenologia ufológica por parte das autoridades e forças militares.

Às 10h40, o ufólogo Rafael Amorim, consultor da Revista UFO e coordenador do Núcleo de Estudos Ufológicos de Santa Cruz do Sul (NEUS), trouxe uma interessante palestra sobre os avistamentos no interior do Rio Grande do Sul, falando das lendas dos índios e apresentando casos como o avistamento do senhor Olmiro Rosa, de 1954, que encontrou um ser com cabelos compridos recolhendo amostras de feijão e milho, e o episódio envolvendo o senhor Arthur Berlet, que teve uma experiência direta com seres extraterrestres. Outro caso apresentado por Amorim ocorreu em General Câmara (RS), onde a população viu um objeto em forma de nuvem com um furo no meio deslocando-se pela região. O caso do piloto Aroldo Westendorff, acontecido em 1996 na Lagoa dos Patos, também foi destaque. Ele voou ao lado de um objeto de forma piramidal com o tamanho de um campo de futebol

O repertório ufológico do conferencista impressionou. Ele tratou em detalhes do Caso Morro da Cruz, de 1998, quando um objeto cilíndrico de 7 m foi filmado por duas senhoras, além de abordar relatos de acontecimentos no Morro do Botucaraí, em Candelária (RS). A apresentação destes casos, por parte de Rafael Amorim, demonstrou aos presentes que pessoas como eles e, em regiões próximas, também testemunharam objetos estranhos ao longo das últimas décadas, provando que o fenômeno é muito comum.



Implantes, fotos e documentos ufológicos



Às 11h40, o ufólogo Rafael Cury, co-editor da Revista UFO e presidente do Núcleo de Pesquisas Ufológicas (NPU), apresentou uma palestra onde falou sobre as evidências da ufologia, mostrando que fotografias, filmagens e sinais físicos dos discos voadores, como agroglifos, detecção por radares aeronáuticos, interferências eletromagnéticas, avistamentos e abduções, além da descoberta de implantes sob a pele de contatados – tudo demonstrando que o Fenômeno UFO é real, material e de gravidade. Após o almoço, o perito criminal Toni Inajar Kurowski, também consultor da Revista UFO, apresentou sua palestra mostrando como se analisam fotos e filmes de UFOs para autenticar a veracidade de um avistamento ou para desmascarar uma fraude. Nesta palestra, analisam apresentou fotos consideradas autênticas e outras que foram desmascaradas, assim como os procedimentos técnicos que levaram a estas conclusões.

Às 14h40, o ufólogo Fernando Ramalho, conselheiro especial da Revista UFO e vice-presidente da Entidade Brasileira de Estudos Extraterrestres (EBE-ET), apresentou sua palestra sobre o fim do segredo aos UFOs no Brasil e no mundo. Ramalho, como membro e atual coordenador da Comissão Brasileira de Ufólogos (CBU), é um dos responsáveis pela abertura de documentos oficiais das forças armadas brasileiras, e em sua palestra falou como funciona este processo também em outros países, como os Estados Unidos, e como a França e a Inglaterra liberaram seus arquivos oficiais recentemente. O estudioso discorreu longamente sobre os procedimentos da campanha UFOs Liberdade de Informação Já, e descreveu a visita dos ufólogos brasileiros ao Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta), em 2005, onde foram apresentadas aos ufólogos pastas com documentos oficiais da Aeronáutica sobre avistamentos de UFOs. Ele concluiu sua conferência falando sobre as leis que tratam da liberação de documentos ultra-secretos, secretos e confidenciais, e sobre os resultados do Dossiê UFO Brasil, de 2007, que busca liquidar o segredo aos UFOs no país.

Às 15h30, a pesquisadora e terapeuta carioca Anna Sharp, escalada para o 1º Encontro Nacional de Ufologia de Ipuaçu na última hora, falou sobre suas experiências e observações sobre os círculos ingleses, assim como a pesquisa particular que fez dos agroglifos em Ipuaçu, com o apoio do seu filho, o documentarista Norman Sharp. Anna revelou que, dentro do agroglifo circular de Ipuaçu, de 2008, conseguiu encontrar sinal de operação de telefones celulares, e que o seu aparelho funcionou com máxima potencial, ao passo que em toda a região do município a recepção de telefonia celular é quase inexistente.



O desafio dos círculos ingleses



Às 16h00, o jornalista Ivo Dohl, profissional da Rede Princesa de Comunicação que acompanhou pessoalmente a descoberta dos agroglifos de Ipuaçu, falou como tudo aconteceu em 2008 e 2009, e apresentou à platéia o proprietário de uma das plantações em que o fenômeno aconteceu, Nilson Biazzotti, que deu seu depoimento. Dohl também apresentou um vereador local que falou sobre os estranhos efeitos que aconteciam dentro do círculo, como o caso do funcionamento dos telefones celulares descrito por Anna. O jornalista, que é consultor da Revista UFO, recebeu total apoio do Sistema Princesa para a cobertura dos fatos, que percebeu a importância e a seriedade dos agroglifos que aconteceram na região.

Às 16h40, o ufólogo A. J. Gevaerd, editor da Revista UFO, apresentou sua pesquisa sobre os círculos ingleses e sobre os agroglifos de Ipuaçu, destacando que uma explicação plausível para o fenômeno é a de que os desenhos são mensagens de inteligências superiores que querem se comunicar conosco. Ele repudiou a atitude dos grupos céticos que afirmam que os agroglífos são fraudes. “Se eles são fraudes, onde estão os fraudadores? Qual é sua motivação, já que nunca se manifestaram?”, questionou. Gevaerd informou que até um prêmio em dinheiro foi oferecido no passado para que pessoas fossem às plantações para tentar repetir o fenômeno na exatidão, mas ninguém até agora aceitou o desafio, pois o fenômeno dos agroglifos é complexo e sua reprodução, com nossas técnicas, é impossível.



Formação de uma defesa planetária



Finalmente, às 18h15, o brigadeiro José Carlos Pereira, da Reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) e ex-presidente da Infraero, abordou o ponto de vista militar do Fenômeno UFO. Ele também revelou, de forma preocupante, que um asteróide passou perto da Terra em março de 2009, e que sua existência foi descoberta apenas dois dias antes da passagem. Com isso, demonstrou a necessidade urgente de todos os países monitorarem o espaço em busca de ameaças iminentes. “Para tanto, seria importante a redução das intrigas internacionais e a união das nações para formarem uma defesa planetária”, disse. Quanto aos agroglifos, Pereira disse que são uma verdadeira obra de arte, e conclui sua palestra dizendo que, quando investigamos algo, temos que formular e responder a cinco perguntas: O quê? Quem? Quando? Onde? Como? “Somente após solucionarmos cada uma destas interrogações é que devemos nos perguntar: por quê? Pois se perguntamos isso em primeiro lugar, estamos fadados a perpetuar o mistério que está sendo investigado”.

Assim, após um debate com perguntas da platéia e respostas firmes dos conferencistas, que mostraram mais uma vez a gravidade da manifestação ufológica no planeta, 1º Encontro Nacional de Ufologia Ipuaçu foi encerrado, com a esperança que, em 2010, os agroglifos possam surgir novamente na cidade – mas, desta vez, com o acompanhamento imediato das autoridades e pesquisadores. Até lá, o mistério continua!



Antônio Fontenele estuda o Fenômeno UFO há 25 anos, é arquiteto e tradutor voluntário da Equipe UFO, com artigo publicado na Revista UFO. Seu e-mail é: arquitetoantoniofontenele@yahoo.com.br

2 comentários:

  1. Olá,



    Meu nome é Felipe , venho por meio deste demonstrar minha indignação sobre a entrevista com a Sra. Ana sharp, falando sobre os desenhos em plantações, se ela realmente é estudada, apenas esta usando seu estudo para poder ganhar dinheiro divulgando essas informações não verdadeiras sobre o ´´tal fenomeno``, pois sendo que são obras de arte feita a mão por seres humanos, posso não ser estudado com a Sra. Ana, mas assistindo National geografic, eles realmente explicaram que isso é arte feita a mão, e nao sinais do alem, tenham um pouco de vergonha na cara, ao cobrar 200 reais para falar asneiras sobre algo que tenho certeza que voces sabem o que é.



    Obrigado

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  2. Caro Felipe, os "fazedores" de circulos existem sim, são pessoas normais como eu e você, mas isso não significa que todos os circulos encontrados são falsos....uma coisa não exclui a outra. Se você ler as obras a respeito irá entender o que estou falando.

    A mesma coisa serve para os fenômenos paranormais. Se um mágico através de sua habilidade é capaz de reproduzir esses fenômenos isso não significa que eles não existam.

    Quer uma contradição ainda maior? Você provavelmente já ouviu falar de James Randi, aquele pesquisador americano que oefereceu um milhão de dólares para quem, em um ambiente controlado, pudesse reproduzir um fenômeno paranormal. Se você conversar com o famoso Padre Quevedo ele é categórico em afirmar que os fenômenos paranormais são eventos incontroláveis e que ninguém consegue por livre e expontânea vontade executá-los, mas que eles existem, existem.

    Percebe como a informação que você absorve tem que ser filtrada pela sua inteligência?

    Fica em paz.

    Fabio

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