O capítulo abaixo se encontra em meu livro pessoal de minhas experiências na pesquisa Ufológica. Por muito tempo contei essa história como se outra pessoa fosse a protagonista a fim de proteger meu nome no meio ufológico. Hoje já com 41 anos, e tendo passado por tudo que já passei nos últimos anos, em meio ao cenário ufológico, com a mega aparição de fraudes em nossos meios, digo no meio dos próprios pesquisadores, não vejo porque não autenticar A POSSIBILIDADE da existência de coisas como essas narradas abaixo.
Não quero que ninguém acredite mas afirmo que eu estava lá, vi o que vi, senti o que senti e ninguém poderá me tirar essa experiência.
Arte mostrando exatamente o que eu viem minha experiência em Montenegro.
EXORCISMO E CONTATOS INDIRETOS COM ETs
Seguindo
a lógica dos meus novos amigos, os holísticos, na época de carnaval um
verdadeiro turbilhão de “energias” está em atividade. Acreditam muitos que nesses dias os infernos
abrem suas portas e há uma espécie de induto para as almas do purgatório e
outras níveis espirituais mais densos
saírem por uns dias. Assim seriam colocados a prova para ver ainda
restam esperanças para com essas almas desafortunadas. Caso se comportem mal
são trazidas de volta ao seu lugar nos infernos.
Uma
teoria interessante pelo ponto de vista religioso e espiritualista, defendido
por João Lima e aceito pela maioria. Além das tradicionais festas de carnaval e
eufórica libertinagem que acontece nesses quatro dias em que nosso país
literalmente para, existe sim uma certa atmosfera misteriosa. Parece que todos
se envolvem nesse sentido e por muito pouco uma grande parte da população
comete os mais audaciosos desatinos.
Foi
justamente no carnaval de 1999 que o grupo da Pirâmide resolveu usar o carnaval
para as finalidades holísticas e acabaram por descobrir que membros de um outro
projeto holístico chamado RAMA da cidade
de Montenegro – RS , estavam passando por algumas dificuldades com a filha do
casal que sediava em sua casa as reuniões do grupo de Montenegro.
O
projeto Rama é conhecido mundialmente por se tratar de um trabalho realizado
pelos supostos contatados: os irmãos
Sixto e Carlos Paz Wells. A
partir de um cotato com seres Extraterrestres na localidade de Capilla Del
Monte no Perù desenvolveram um programa de semelhante métrica do já citado
Projeto Águia Dourada, que acredito eu seguiu os mesmos passos do projeto Rama.
Na
casa do senhor Fernando Orth aconteciam seções de espiritismo ufológico, não
consigo vêr outro termo para isso. Incorporações, mesas mediúnicas traziam às
vezes mensagens dos seres do espaço.
De
uma hora para outra a filha do casal Orth começou a receber entidades aparentemente
malignas as quais são conhecidas de legião. Segundo a mãe da menina ela entrava
em estado mediúnico às 23h e 30min e seguia “incorporada” até as 5h da manhã as
vezes. Isso estava levando a família a loucura e um certo desespero.
Esse
foi o motivo que levou o grupo da Pirâmide até Montenegro. Reuní-se Marilene,
João Lima, Tattiana Krammer e eu.
Mais
uma vez eu me envolvia diretamente com uma empreitada deste grupo , por motivos
que ainda hoje não consigo decifrar. Porém o que estava para acontecer naqueles
dias seria para mim a prova de que as
possibilidades de eventos não presentes nesta dimensão aconteciam de fato e a
partir das experiências que vou narrar a seguir
nunca mais ouve dúvidas de que o homem pode ser sim atingido diretamente
por eventos não convencionais desta dimensão ou deste mundo.
Chegamos
a tardinha na casa dos Orth na cidade de Montenegro. Na entrada da casa havia duas águias enormes
de cimento armado ladeando a entrada da garagem que ficava a um nível inferior
ao da rua. Ali no andar inferior da casa havia uma cozinha, uma ante sala ao
lado da garagem propriamente dita e seguindo após, uma sala bastante grande com
uma mesa e cadeiras onde era realizadas as seções mediúnicas as quais a menina
do casal participava e veio a ter as incorporações.
Sentados
a nossa espera estavam o senhor Mota e sua esposa, que eram os participantes
dos trabalhos da casa. O senhor Mota era o membro mais velho e proprietário de
uma casa subterrânea. Arquiteto projetou e construiu a uns 6 metros abaixo de
sua cassa convencional o primeiro centro Holístico subterrâneo que conheci, e o
único claro.
Após
uma gostosa conversa, nos alojamos na casa do casal, jantamos e continuamos a
conversa que se estendeu até umas 10h. Contaram o s detalhes das visitas
constantes de nada mais nada menos que o contatado Charles Paz Wells a sua
casa. Sem entrar muito em detalhes disso apenas salientei que Carlos Wells não
mais se chamava assim e adotara recentemente nome de Luana Lane. A trágica conclusão desta atitude por parte do senhor Wells, a de trocar de
sexo, fez com que abrisse rupturas enormes no projeto RAMA. Mas indiferentes a
isso os participantes continuavam a seguir em frente.
Aproximava-se
a hora do trabalho e do momento em que a menina sentia as incorporações. Fomos apresentados a ela anteriormente e
notei que era uma adolescente de 13 anos, normal como todas as outras desta
idade. Fluía em meu pensamento que
certamente as incorporações dela seriam apenas o reflexo do ego exacerbado dos
jovens desta idade que tentam de várias formas chamar a atenção dos pais.
Muitas vezes pintam os cabelos de cores cintilantes, rapam eles ou até mesmo deixam-os
compridos. Podem usar roupas extravagantes e realizar atos de rebeldia. Tudo
normal para essa idade, mas teatralizar incorporações poderia ser singular aos
olhos da psicologia. Mas totalmente compreensivo quando se têm os dois pais
envoltos 24h em assuntos exotéricos, ufológicos e espiritista.
A
sala estava escura, todos sentados a sua volta. Um sofá pequeno jazia no fundo
da sala a minha direita. Numa ponta a minha esquerda estava Marilene, na minha
frente no sentido horário estava Tatiana e Marilene, seguida de Fernando e
fechando na outra extremidade a esposa de Fernando a senhora Orth. Ao meu lado
direito o senhor Mota e sua esposa. A menina ficava no sofá atrás da mãe.
Começamos
a tal seção com uma concentração e mentalização positiva. Na minha mente lógica
vagava frases interrogativas mas como
praticante do espiritismo segui mentalizando a fim de ajudar na
corrente.
Não
demorou muito a menina incorporou. A partir daí as cenas vindouras eram dignas
de uma seção de desobseção com uma variante forte para um exorcismo. Pouco
lembro das palavras usadas pela menina, mas recordo-me que ela falava com uma
voz aterradora, mais grave que o normal de uma menina da idade dela. Com o
andamento da atividade a situação se agravou. Tentativas por parte do SENHOR
Mota de doutrinar a entidade presente eram em vão.
Enquanto
a menina se retorcia no sofá com o auxílio da mãe e dos médiuns presentes,
senti repentinamente uma pressão muito grande vinda de cima de mim. Atesto aqui
que todas as sensações que tive foram reais e narro com a finalidade de um
estudo comparativo para quem lê esse
relato.
A
sensação de peso seguiu mais forte em seguida enquanto acompanhava os
acontecimentos naquela sala iluminada por uma vela apenas. Era como se algo
muito pesado tentava sem efeito acoplar-se em mim. Comecei a palpitar
imaginando poder se tratar da entidade que estava com a menina.
De
repente a sensação modificou-se. Sentia levemente que alguma coisa me repuxava
para cima, causando-me um mal estar estranho. Instintivamente me segurei na
mesa. Um vórtice de magnitude espantosa
tomava conta de tudo e minha cabeça rodava. A agitação no recinto era grande e
procurei abrir os olhos a fim de terminar com aquela sensação voltando a si.
Foi pior. A imagem da mesa na média luz rodava também.
Porém
assim como a sensação veio, foi-se. As coisas na sala começavam a se acalmar.
João Lima, em um estado alterado de consciência entrou em uma espécie de
atividade mediúnica e levantou-se da mesa como os olhos fechados, dirigiu-se
até a menina e a tocou com a ponta dos dedos na sua fronte. Ali terminava
o suplício da mãe e da menina.
Todos
fizeram uma oração para finalizar. Me senti muito cansado e baixei a cabeça
entre os braços na mesa e resolvi , de olhos fechados, descansar até terminar a
longa oratória do senhor Mota. Logo adormeci profundamente.
Escutei
a voz de Marilene me “acordando”, abri os olhos pesados ainda de uma letargia
momentânea. Percebi que a sala estava em total escuridão e perguntei a Marilene
o que havia acontecido. Percebi que ela
demorou a me responder mas com presença total de espírito percebeu algo de
errado comigo e me perguntou : Onde você está?
Um
misto de curiosidade, medo e estase tomou conta de mim ao ouvir a pergunta de
Marilene no meio daquela escuridão total.
-Mari,
onde tu está? Não enxergo nada. Acabou a luz? Onde estão todos- perguntei
Comecei
a achar tudo muito estranho. Teria eu dormido demais e me colocaram na cama num
quarto escuro? Procurei caminhar ali naquele breu e tentei achar o interruptor.
-Rafael,
onde tu está? Perguntou ela novamente.
-
Eu to aqui, pô! - respondi confuso.
Os
minutos a seguir me revelaram uma inesperada situação. Dali para frente eu experimentaria o
INESPLICÁVEL a toda prova.
Em
meio a todo aquele negrume um filete de luz branca começava a se criar do chão
até uma altura de 1 metro, em seguida o filete dirigiu-se para esquerda,
lembrando um zíper de uma barraca quando se abre. Vagarosamente uma porta se
abriu deixando a luz do recinto exterior entrar. Abriu um pequeno espaço de mais ou menos uns
50 cm. Meu instinto me fez ir até lá,
afinal era uma sala iluminada e eu queria sair do escuro. Eu estava a uns 3 metros quando percebi que
havia alguém do outro lado, mas para meu espanto não eram as pessoas que
estavam comigo a mesa.
Pequenas
figuras que deveriam medir uns 1,20 cm aglomeravam-se na fresta da porta a me
observar. Um misto de pavor e alegria começava a brotar de mim. Ali na minha
frente aparentemente estavam seres semelhantes aos alienígenas que conhecemos
com grays.
-Marilene!
São eles! Está vendo? São eles?
-Vai
até eles...-dissse ela.
-
Tu está atrás de mim?
-
Sim estou – assegurou ela.
-Mas
eu não te enxergo! Eles estão vindo.
As
pequenas figuras vieram até mim abrindo a porta totalmente. Seguraram-me
gentilmente pelos braços convidando-me a ir para a outra sala. Segui com eles.
A
sala seguinte era branca e clara do chão ao teto, exatamente com já tinha
ouvido de outras testemunhas que já estiveram no interior de naves supostamente
extraterrestres.
Um
misto de euforia e alegria estava a tomar conta de mim. Como uma criança que
ganha o presente esperado por anos chorava e falava ao meso tempo. Finalmente
eu estava ali. Outras figuras se aproximaram e eram maiores. Notei que todos
usavam uma roupa branca, um macacão interíço até os dedos das mãos. A cabeça
era coberta por um elmo branco também com viseiras em forma de olhos amendoados
grandes e escuros. Entendi que essa aparência
que era descrita por milhares de abduzidos nada mais era do que um capacete com
essas aberturas escuras para os olhos.
Os menores olhavam para os maiores e se comunicavam entre si enquanto eu
chorava feito uma criança.
-
Descreve o que tu ta vendo? – ouvi a voz de Marilene.
Assim
o fiz, em meio a esse choque emocional todo. Nesse momento, os seres, me
colocaram em uma poltrona e ficaram dispostos todos na minha frente. Eu agora ria
copiosamente de felicidade e eles se entreolhavam. Nisso percebi que se
aproximava um deles de maior estatura ainda. Este era único, mas usando a mesma
indumentária.
Ele
se prostrou em minha frente e senti em seu gesto um ato de boas vindas e de
felicidade. Levantei-me e o abracei. Queria sentir que era de verdade.
Sua
roupa tinha uma textura igual ao papel crepom e o seu capacete ao tocar meu
rosto mostrou-se gelado como um plástico liso.
Na
parte de trás do capacete um tubo que ia até uma pequena caixa nas suas costas.
Sentei-me
novamente e comecei a narrar o que via para Marilene, mesmo sabendo que ela não
se encontrava comigo ali. Era como se eu estivesse recebendo suas perguntas através
de um fone de ouvido. Mais calmo percebi que ao meu lado direito, atrás dessa
pequena comitiva de boas vindas havia outros seres do mesmo tipo sentados em
poltronas avermelhadas perante a um painel que não mostrava curvas ou cantos.
Não posso afirmar mas poderiam ser holográficos. A única coisa que percebi que
se ressaltava das paredes naquela sala era algo como se fosse uma caixa
comprida, encostada talvez na parte branca que eu supunha ser uma parede.
Semelhante a um escaninho. Dela saía à ponta de vários tubos que pareciam de
acrílico transparente e cintilavam em diversas cores.
Olhei
para um dos seres que virava sua poltrona em minha direção, este me pareceu ser
uma fêmea como as humanas pois percebi o volume em seu macacão na altura do
peito, eram seios com certeza. De todos ali era a única figura que percebi os
cabelos que saiam pela parte de trás do capacete. Esta me olhou por instantes e
voltou-se para o painel.
-
Descreve o lugar, Rafael.- perguntou Marilene e quando comecei a falar mais um
choque.
Ao
meu lado direito, acima do painel holográfico, uma janela se abria vagarosamente
de baixo para cima. Em seguida uma segunda ao lado desta, uma terceira e assim
por diante. Lá fora a Lua estava enorme, persebi finalmente que estava a bordo
de uma aeronave fora de nosso planeta.
-
Estão vendo! Alguém vê isso! – gritei ao grupo na esperança de alguém estar
recebendo minhas imagens oculares.
-
Não, não, o que é? - perguntava Marilene
Bem
ali, através daquela janela enorme retangular, estava a Terra. Gigantesca, flutuando no meio do nada. A nossa esquerda a Lua cheia, mais ao lado
uma frota de aeronaves prostradas em formação , uma ao lado da outra. Eram
várias, não pude contar. A impressão que eu tinha que estas stavam em prontidão
viradas para o nosso planeta. Seu formato era de disco, prateados, com uma saliência
em cima e em baixo. Formato clássico discóide. Não tenho como descrever a minha
sensação naquele momento. Apenas que
estava muito feliz e emocionado com tudo aquilo.
Vi
que estávamos sobrevoando a Terra por sobre a América Central e em seguida vi
com clareza a costa Oeste dos Estados Unidos. Narrei tudo, acredito eu, para Marilene.
Percebi
que haviam outras pessoas e como eu estavam sentados mais a frente, atrás da comitiva que me
observava. Estas pessoas pareciam estar sendo interrogadas também por outros
seres de mesma indumentária.
Isso
tudo acontecia tudo muito rápido, os seres conversavam entre si como que
confusos, não podia escutar suas vozes ou qualquer outro tipo de som de
comunicação entre eles. Aproveitei e
peguei um dos tubos transparentes de luzes coloridas a fim de levar comigo uma
prova de que eu estava ali. Falei isso a Marilene. Neste momento o ser maior olhou-me
através de sua máscara/capacete, colocou sua mão em meu ombro e depois os de menor
tamanho me cercaram e me encaminharam de volta para a porta que levava a sala
escura. Olhei novamente para os maiores que me olhavam curiosamente. Senti que
eu não estava preparado para ter uma conversa com eles, pois minha euforia
infantil que tomara conta de mim mostrava que eu precisava estar em um estado
mais tranqüilo para uma troca de palavras. Me senti envergonhado, mas feliz
pela tentativa deles.
Logo
estava na sala escura e vi quando a porta se fechou , por de trás dela um dos
pequeninos me acenou, fiquei tranqüilo.
Abri
os olhos de novo e estava deitado na mesa, com todos em volta me olhando na média
luz. Um silêncio estranho tomou conta do
ambiente. Pensei comigo: “O que houve?”
A
primeira coisa que fiz foi procurar entre minhas mãos o tal tubo que pegara
para provar que estava lá. Havia desaparecido.
O
que aconteceu ainda hoje me causa estranheza ao lidar com essa história.
A
princípio, pela linguagem da parapsicologia ou pela luz do holísmo tive uma
espécie de projeção em uma outra esfera dimensional onde estive a bordo de uma
nave alienígena e tive um contato não imediato com essas figuras que não
mostraram suas identidades. Mas essa
hipótese pára alguém que lidava com o fenômeno UFO de forma mais científica não
podia acreditar que durante uma mesa mediúnica seres mais avançados na ciência
das diversas dimensões me levaram a bordo de uma estação espacial a fim de
estabelecer uma conversa.
Talvez
ao entrar em concentração para estar em estado ALFA, a fim de colaborar com a
corrente positiva, fiz com que minha mente se autossugestionasse a ponto de
vivenciar toda essa cena. Porém alguns pontos me chamam a atenção até hoje.
A
lua se apresentava naquela noite exato como vi, Lua cheia. Até a hora que a vi
em meu desdobramento, no interior da nave, não sabia em que lua nos
encontrava. Isso constatei
posteriormente e afirmo com absoluta veracidade de que não estava ciente de que
lua era. Mesmo que quiséssemos vê-la à noite a olho nu estava chuvoso ao dia e
a noite encoberta por nuvens espessas.
Mais
tarde pude averiguar que outras pessoas tiveram o mesmo tipo de experiência.
Naquele carnaval mesmo. Através de contato com outros grupos holísticos e
místicos fiquei sabendo disso, anos mais tarde.
A
menina nunca mais teve algum tipo de incorporação. Hoje o casal não mantém mais suas atividades
como o grupo RAMA. O senhor Mota já falecido, nos deixou um legado
impressionante de trabalho espírita e holístico. Sua base subterrânea está
fechada e nossa visita a ela daria um livro novo.
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