segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

UMA HISTÓRIA REAL


O capítulo abaixo se encontra em meu livro pessoal de minhas experiências na pesquisa Ufológica. Por muito tempo contei essa história como se outra pessoa fosse a protagonista  a fim de proteger meu nome no meio ufológico. Hoje já com 41 anos, e tendo passado por tudo que já passei nos últimos anos, em meio ao cenário ufológico, com a mega aparição de fraudes em nossos meios, digo no meio dos próprios pesquisadores, não vejo porque não autenticar A POSSIBILIDADE da existência de coisas como essas narradas abaixo.
Não quero que ninguém acredite  mas afirmo que eu estava lá, vi o que vi, senti o que senti e ninguém poderá me tirar essa experiência.


Arte mostrando exatamente o que eu viem minha experiência em Montenegro.

EXORCISMO E CONTATOS INDIRETOS COM ETs

Seguindo a lógica dos meus novos amigos, os holísticos, na época de carnaval um verdadeiro turbilhão de “energias” está em atividade.  Acreditam muitos que nesses dias os infernos abrem suas portas e há uma espécie de induto para as almas do purgatório e outras níveis espirituais mais densos  saírem por uns dias. Assim seriam colocados a prova para ver ainda restam esperanças para com essas almas desafortunadas. Caso se comportem mal são trazidas de volta ao seu lugar nos infernos.
Uma teoria interessante pelo ponto de vista religioso e espiritualista, defendido por João Lima e aceito pela maioria.  Além das tradicionais festas de carnaval e eufórica libertinagem que acontece nesses quatro dias em que nosso país literalmente para, existe sim uma certa atmosfera misteriosa. Parece que todos se envolvem nesse sentido e por muito pouco uma grande parte da população comete os mais audaciosos desatinos.
Foi justamente no carnaval de 1999 que o grupo da Pirâmide resolveu usar o carnaval para as finalidades holísticas e acabaram por descobrir que membros de um outro projeto holístico chamado RAMA  da cidade de Montenegro – RS , estavam passando por algumas dificuldades com a filha do casal que sediava em sua casa as reuniões do grupo de Montenegro.
O projeto Rama é conhecido mundialmente por se tratar de um trabalho realizado pelos supostos contatados: os irmãos  Sixto e Carlos Paz Wells.  A partir de um cotato com seres Extraterrestres na localidade de Capilla Del Monte no Perù desenvolveram um programa de semelhante métrica do já citado Projeto Águia Dourada, que acredito eu seguiu os mesmos passos do projeto Rama.
Na casa do senhor Fernando Orth aconteciam seções de espiritismo ufológico, não consigo vêr outro termo para isso. Incorporações, mesas mediúnicas traziam às vezes mensagens dos seres do espaço.
De uma hora para outra a filha do casal Orth começou a receber entidades aparentemente malignas as quais são conhecidas de legião. Segundo a mãe da menina ela entrava em estado mediúnico às 23h e 30min e seguia “incorporada” até as 5h da manhã as vezes. Isso estava levando a família a loucura e um certo desespero.
Esse foi o motivo que levou o grupo da Pirâmide até Montenegro. Reuní-se Marilene, João Lima, Tattiana Krammer e eu.
Mais uma vez eu me envolvia diretamente com uma empreitada deste grupo , por motivos que ainda hoje não consigo decifrar. Porém o que estava para acontecer naqueles dias seria  para mim a prova de que as possibilidades de eventos não presentes nesta dimensão aconteciam de fato e a partir das experiências que vou narrar a seguir  nunca mais ouve dúvidas de que o homem pode ser sim atingido diretamente por eventos não convencionais desta dimensão ou deste mundo.

Chegamos a tardinha na casa dos Orth na cidade de Montenegro.  Na entrada da casa havia duas águias enormes de cimento armado ladeando a entrada da garagem que ficava a um nível inferior ao da rua. Ali no andar inferior da casa havia uma cozinha, uma ante sala ao lado da garagem propriamente dita e seguindo após, uma sala bastante grande com uma mesa e cadeiras onde era realizadas as seções mediúnicas as quais a menina do casal participava e veio a ter as incorporações.
Sentados a nossa espera estavam o senhor Mota e sua esposa, que eram os participantes dos trabalhos da casa. O senhor Mota era o membro mais velho e proprietário de uma casa subterrânea. Arquiteto projetou e construiu a uns 6 metros abaixo de sua cassa convencional o primeiro centro Holístico subterrâneo que conheci, e o único claro.
Após uma gostosa conversa, nos alojamos na casa do casal, jantamos e continuamos a conversa que se estendeu até umas 10h. Contaram o s detalhes das visitas constantes de nada mais nada menos que o contatado Charles Paz Wells a sua casa. Sem entrar muito em detalhes disso apenas salientei que Carlos Wells não mais se chamava assim e adotara recentemente nome de Luana Lane.  A trágica conclusão desta atitude  por parte do senhor Wells, a de trocar de sexo, fez com que abrisse rupturas enormes no projeto RAMA. Mas indiferentes a isso os participantes continuavam a seguir em frente.
Aproximava-se a hora do trabalho e do momento em que a menina sentia as incorporações.  Fomos apresentados a ela anteriormente e notei que era uma adolescente de 13 anos, normal como todas as outras desta idade.  Fluía em meu pensamento que certamente as incorporações dela seriam apenas o reflexo do ego exacerbado dos jovens desta idade que tentam de várias formas chamar a atenção dos pais. Muitas vezes pintam os cabelos de cores cintilantes, rapam eles ou até mesmo deixam-os compridos. Podem usar roupas extravagantes e realizar atos de rebeldia. Tudo normal para essa idade, mas teatralizar incorporações poderia ser singular aos olhos da psicologia. Mas totalmente compreensivo quando se têm os dois pais envoltos 24h em assuntos exotéricos, ufológicos e espiritista.
A sala estava escura, todos sentados a sua volta. Um sofá pequeno jazia no fundo da sala a minha direita. Numa ponta a minha esquerda estava Marilene, na minha frente no sentido horário estava Tatiana e Marilene, seguida de Fernando e fechando na outra extremidade a esposa de Fernando a senhora Orth. Ao meu lado direito o senhor Mota e sua esposa. A menina ficava no sofá atrás da mãe.
Começamos a tal seção com uma concentração e mentalização positiva. Na minha mente lógica vagava frases interrogativas mas como  praticante do espiritismo segui mentalizando a fim de ajudar na corrente.
Não demorou muito a menina incorporou. A partir daí as cenas vindouras eram dignas de uma seção de desobseção com uma variante forte para um exorcismo. Pouco lembro das palavras usadas pela menina, mas recordo-me que ela falava com uma voz aterradora, mais grave que o normal de uma menina da idade dela. Com o andamento da atividade a situação se agravou. Tentativas por parte do SENHOR Mota de doutrinar a entidade presente eram em vão.
Enquanto a menina se retorcia no sofá com o auxílio da mãe e dos médiuns presentes, senti repentinamente uma pressão muito grande vinda de cima de mim. Atesto aqui que todas as sensações que tive foram reais e narro com a finalidade de um estudo comparativo  para quem lê esse relato.
A sensação de peso seguiu mais forte em seguida enquanto acompanhava os acontecimentos naquela sala iluminada por uma vela apenas. Era como se algo muito pesado tentava sem efeito acoplar-se em mim. Comecei a palpitar imaginando poder se tratar da entidade que estava com a menina.
De repente a sensação modificou-se. Sentia levemente que alguma coisa me repuxava para cima, causando-me um mal estar estranho. Instintivamente me segurei na mesa.  Um vórtice de magnitude espantosa tomava conta de tudo e minha cabeça rodava. A agitação no recinto era grande e procurei abrir os olhos a fim de terminar com aquela sensação voltando a si. Foi pior. A imagem da mesa na média luz rodava também.
Porém assim como a sensação veio, foi-se. As coisas na sala começavam a se acalmar. João Lima, em um estado alterado de consciência entrou em uma espécie de atividade mediúnica e levantou-se da mesa como os olhos fechados, dirigiu-se até a menina e a tocou com a ponta dos dedos na sua fronte. Ali terminava o  suplício da mãe e da menina.
Todos fizeram uma oração para finalizar. Me senti muito cansado e baixei a cabeça entre os braços na mesa e resolvi , de olhos fechados, descansar até terminar a longa oratória do senhor Mota. Logo adormeci profundamente.
Escutei a voz de Marilene me “acordando”, abri os olhos pesados ainda de uma letargia momentânea. Percebi que a sala estava em total escuridão e perguntei a Marilene o que havia acontecido.  Percebi que ela demorou a me responder mas com presença total de espírito percebeu algo de errado comigo e me perguntou : Onde você está?
Um misto de curiosidade, medo e estase tomou conta de mim ao ouvir a pergunta de Marilene no meio daquela escuridão total.
-Mari, onde tu está? Não enxergo nada. Acabou a luz? Onde estão todos- perguntei
Comecei a achar tudo muito estranho. Teria eu dormido demais e me colocaram na cama num quarto escuro? Procurei caminhar ali naquele breu e tentei achar o interruptor.
-Rafael, onde tu está? Perguntou ela novamente.
- Eu to aqui, pô! - respondi confuso.
Os minutos a seguir me revelaram uma inesperada situação.  Dali para frente eu experimentaria o INESPLICÁVEL  a toda prova.
Em meio a todo aquele negrume um filete de luz branca começava a se criar do chão até uma altura de 1 metro, em seguida o filete dirigiu-se para esquerda, lembrando um zíper de uma barraca quando se abre. Vagarosamente uma porta se abriu deixando a luz do recinto exterior entrar.  Abriu um pequeno espaço de mais ou menos uns 50 cm.  Meu instinto me fez ir até lá, afinal era uma sala iluminada e eu queria sair do escuro.  Eu estava a uns 3 metros quando percebi que havia alguém do outro lado, mas para meu espanto não eram as pessoas que estavam comigo a mesa.
Pequenas figuras que deveriam medir uns 1,20 cm aglomeravam-se na fresta da porta a me observar. Um misto de pavor e alegria começava a brotar de mim. Ali na minha frente aparentemente estavam seres semelhantes aos alienígenas que conhecemos com grays.
-Marilene! São eles! Está vendo? São eles?
-Vai até eles...-dissse ela.
- Tu está atrás de mim?
- Sim estou – assegurou ela.
-Mas eu não te enxergo! Eles estão vindo.
As pequenas figuras vieram até mim abrindo a porta totalmente. Seguraram-me gentilmente pelos braços convidando-me a ir para a outra sala. Segui com eles.
A sala seguinte era branca e clara do chão ao teto, exatamente com já tinha ouvido de outras testemunhas que já estiveram no interior de naves supostamente extraterrestres.
Um misto de euforia e alegria estava a tomar conta de mim. Como uma criança que ganha o presente esperado por anos chorava e falava ao meso tempo. Finalmente eu estava ali. Outras figuras se aproximaram e eram maiores. Notei que todos usavam uma roupa branca, um macacão interíço até os dedos das mãos. A cabeça era coberta por um elmo branco também com viseiras em forma de olhos amendoados grandes e escuros.  Entendi que essa aparência que era descrita por milhares de abduzidos nada mais era do que um capacete com essas aberturas escuras para os olhos.  Os menores olhavam para os maiores e se comunicavam entre si enquanto eu chorava feito uma criança.
- Descreve o que tu ta vendo? – ouvi a voz de Marilene.
Assim o fiz, em meio a esse choque emocional todo. Nesse momento, os seres, me colocaram em uma poltrona e ficaram dispostos todos na minha frente. Eu agora ria copiosamente de felicidade e eles se entreolhavam. Nisso percebi que se aproximava um deles de maior estatura ainda. Este era único, mas usando a mesma indumentária.
Ele se prostrou em minha frente e senti em seu gesto um ato de boas vindas e de felicidade. Levantei-me e o abracei. Queria sentir que era de verdade.
Sua roupa tinha uma textura igual ao papel crepom e o seu capacete ao tocar meu rosto mostrou-se gelado como um plástico liso.
Na parte de trás do capacete um tubo que ia até uma pequena caixa nas suas costas.
Sentei-me novamente e comecei a narrar o que via para Marilene, mesmo sabendo que ela não se encontrava comigo ali. Era como se eu estivesse recebendo suas perguntas através de um fone de ouvido. Mais calmo percebi que ao meu lado direito, atrás dessa pequena comitiva de boas vindas havia outros seres do mesmo tipo sentados em poltronas avermelhadas perante a um painel que não mostrava curvas ou cantos. Não posso afirmar mas poderiam ser holográficos. A única coisa que percebi que se ressaltava das paredes naquela sala era algo como se fosse uma caixa comprida, encostada talvez na parte branca que eu supunha ser uma parede. Semelhante a um escaninho. Dela saía à ponta de vários tubos que pareciam de acrílico transparente e cintilavam em diversas cores.
Olhei para um dos seres que virava sua poltrona em minha direção, este me pareceu ser uma fêmea como as humanas pois percebi o volume em seu macacão na altura do peito, eram seios com certeza. De todos ali era a única figura que percebi os cabelos que saiam pela parte de trás do capacete. Esta me olhou por instantes e voltou-se para o painel.
- Descreve o lugar, Rafael.- perguntou Marilene e quando comecei a falar mais um choque.
Ao meu lado direito, acima do painel holográfico, uma janela se abria vagarosamente de baixo para cima. Em seguida uma segunda ao lado desta, uma terceira e assim por diante. Lá fora a Lua estava enorme, persebi finalmente que estava a bordo de uma aeronave fora de nosso planeta.
- Estão vendo! Alguém vê isso! – gritei ao grupo na esperança de alguém estar recebendo minhas imagens oculares.
- Não, não, o que é? - perguntava Marilene
Bem ali, através daquela janela enorme retangular, estava a Terra.  Gigantesca, flutuando no meio do nada.  A nossa esquerda a Lua cheia, mais ao lado uma frota de aeronaves prostradas em formação , uma ao lado da outra. Eram várias, não pude contar. A impressão que eu tinha que estas stavam em prontidão viradas para o nosso planeta. Seu formato era de disco, prateados, com uma saliência em cima e em baixo. Formato clássico discóide. Não tenho como descrever a minha sensação naquele momento.  Apenas que estava muito feliz e emocionado com tudo aquilo.
Vi que estávamos sobrevoando a Terra por sobre a América Central e em seguida vi com clareza a costa Oeste dos Estados Unidos. Narrei tudo, acredito eu, para Marilene.
Percebi que haviam outras pessoas e como eu estavam sentados  mais a frente, atrás da comitiva que me observava. Estas pessoas pareciam estar sendo interrogadas também por outros seres de mesma indumentária.
Isso tudo acontecia tudo muito rápido, os seres conversavam entre si como que confusos, não podia escutar suas vozes ou qualquer outro tipo de som de comunicação entre eles.  Aproveitei e peguei um dos tubos transparentes de luzes coloridas a fim de levar comigo uma prova de que eu estava ali. Falei isso a Marilene. Neste momento o ser maior olhou-me através de sua máscara/capacete, colocou sua mão em meu ombro e depois os de menor tamanho me cercaram e me encaminharam de volta para a porta que levava a sala escura. Olhei novamente para os maiores que me olhavam curiosamente. Senti que eu não estava preparado para ter uma conversa com eles, pois minha euforia infantil que tomara conta de mim mostrava que eu precisava estar em um estado mais tranqüilo para uma troca de palavras. Me senti envergonhado, mas feliz pela tentativa deles.
Logo estava na sala escura e vi quando a porta se fechou , por de trás dela um dos pequeninos me acenou, fiquei tranqüilo.
Abri os olhos de novo e estava deitado na mesa, com todos em volta me olhando na média luz.  Um silêncio estranho tomou conta do ambiente.  Pensei comigo: “O que houve?”
A primeira coisa que fiz foi procurar entre minhas mãos o tal tubo que pegara para provar que estava lá. Havia desaparecido.
O que aconteceu ainda hoje me causa estranheza ao lidar com essa história.
A princípio, pela linguagem da parapsicologia ou pela luz do holísmo tive uma espécie de projeção em uma outra esfera dimensional onde estive a bordo de uma nave alienígena e tive um contato não imediato com essas figuras que não mostraram suas identidades.  Mas essa hipótese pára alguém que lidava com o fenômeno UFO de forma mais científica não podia acreditar que durante uma mesa mediúnica seres mais avançados na ciência das diversas dimensões me levaram a bordo de uma estação espacial a fim de estabelecer uma conversa.
Talvez ao entrar em concentração para estar em estado ALFA, a fim de colaborar com a corrente positiva, fiz com que minha mente se autossugestionasse a ponto de vivenciar toda essa cena. Porém alguns pontos me chamam a atenção até hoje.

A lua se apresentava naquela noite exato como vi, Lua cheia. Até a hora que a vi em meu desdobramento, no interior da nave, não sabia em que lua nos encontrava.  Isso constatei posteriormente e afirmo com absoluta veracidade de que não estava ciente de que lua era. Mesmo que quiséssemos vê-la à noite a olho nu estava chuvoso ao dia e a noite encoberta por nuvens espessas.
Mais tarde pude averiguar que outras pessoas tiveram o mesmo tipo de experiência. Naquele carnaval mesmo. Através de contato com outros grupos holísticos e místicos fiquei sabendo disso, anos mais tarde.
A menina nunca mais teve algum tipo de incorporação.  Hoje o casal não mantém mais suas atividades como o grupo RAMA. O senhor Mota já falecido, nos deixou um legado impressionante de trabalho espírita e holístico. Sua base subterrânea está fechada e nossa visita a ela daria um livro novo.

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